Durante a reunião que ocorreu em Alagoinhas –BA, onde SINDIFERRO e FCA discutiram diversos itens de interesse da categoria, um chamou bastante atenção: a segurança dos trabalhadores.
Nos últimos anos, o SINDIFERRO – Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários e Metroviários da Bahia e Sergipe tem denunciado, de forma incessante, à empresa FCA/VLI/VALE e órgãos federais, acerca das péssimas condições em que se encontra a ferrovia nos estados da Bahia e Sergipe (há mais de 10 anos que a ferrovia sergipana deixou de operar).
Durante esse tempo, inúmeros acidentes aconteceram nos trechos operados pela FCA/VLI/VALE, na Bahia, inclusive com vítima fatal.
O maquinista George Fágner, de 28 anos anos, morreu depois que a locomotiva que conduzia descarrilou, tombou e explodiu, no trecho entre os municípios de Licínio de Almeida e Urandi, na Bahia.
Diante de tantos questionamentos, a FCA/VLI/VALE resolveu apresentar alguns números em investimento na malha ferroviária baiana, sobretudo na segurança.
A FCA possui exatamente 512 funcionários, sendo 411 diretos e 101 indiretos. Os recursos aplicados na Bahia em 2016 foram de R$ 86 milhões, saltando para R$ 113 milhões em 2017.
Segundo documento interno entregue pela empresa ao SINDIFERRO, foram feitos investimentos nos últimos 2 anos na manutenção de via permanente:
– aplicação de dormentes com placa de apoio;
– Refuração de 14 mil placas de apoio TR37/TR32 em Santa Luz;
– Teste de dormentes modernos para alteração da matriz.
Resolução 4.131
– A resolução foi alterada pela ANTT e manteve a devolução, somente nos trechos economicamente inviáveis;
– Na situação atual somente o trecho Mapele-Paripe foi devolvido na Bahia;
– O processo indenizatório a ser pago com obras pela FCA está em curso com a ANTT.