A FITF – Federação dos Ferroviários da CUT de volta à Brasília-DF para defender os interesses dos metroferroviários.
Na manhã desta terça (13/09), a reunião ocorreu na Casa Civil da Presidência da República, com o Secretário Adjunto de Infraestrutura Econômica- Adailton Dias e com o Assessor Alexandre Carneiro, do Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Em pauta, demandas dos trabalhadores das empresas: FCA/VLI, RUMO MALHA OESTE, TRANSNORDESTINA, SUPERVIA, CBTU e CPTM.
No que diz respeito à FCA/VLI foi discutido a manutenção do funcionamento dos trechos ferroviários no estado Bahia, considerando a prorrogação antecipada do contrato de concessão em andamento, inclusive, com previsão de audiência pública para esse mês. Quanto à empresa RUMO MALHA OESTE, foi denunciado a perseguição a um dirigente sindical, despedido em 2015, onde a Justiça, nas três instâncias trabalhistas, já decidiu pela sua reintegração. Foi requerido ainda o retorno do trem do forró de Campina Grande à Galante, no estado da Paraíba onde opera a concessionária Ferrovia Transnordestina Logística, onde nessa oportunidade, foi apresentado um vídeo, feito em 2019, em defesa da CBTU, contra a privatização. Por conseguinte, foi denunciado o processo de sucateamento da malha ferroviária realizado pela empresa privada SUPERVIA, que opera o transporte de passageiros na cidade do Rio de Janeiro. Tratou-se, também, da despedida em massa de 340 ferroviários que laboravam na CBTU, através de falsa alegação de justa causa, dentre estes, 120 são policias ferroviários, que estavam cedidos para a UFRJ. Posteriormente, estes trabalhadores foram convocados para trabalhar na empresa privada COMPORT, em decorrência da privatização da CBTU-BH (local de lotação desses ferroviários), que funciona na cidade de Belo Horizonte-MG, e por não comparecerem foram despedidos. E por fim, quanto à empresa CPTM, foi reivindicado a não privatização das linhas 11, 12 e 13, que ficam na cidade de São Paulo-SP, além, de reivindicar investimentos para melhoria do sistema ferroviário, em razão do mal estado de conservação que se encontra, e assim vem ocasionando diversos acidentes e incidentes com frequência.
Os diretores do SINDIFERRO Paulino Moura e Manoel Cunha representaram o SINDIFERRO nesta atividade.