A CUT – Central Única dos Trabalhadores convocou Greve Geral no dia 20 de agosto de 1987, e o SINDIFERRO aderiu, deflagrando a primeira greve pós-golpe militar de 64. Após 23 anos sem uma participação efetiva no movimento sindical, os ferroviários da Bahia paralisaram as atividades durante 2 horas em repúdio ao arrocho salarial e as péssimas condições de trabalho.
A realização de um grande processo de mobilização nacional, deflagrado em 01/02/1988, resultou da experiência que culminou na realização da Greve Nacional dos metroferroviários, uma das mais expressivas da história da categoria, paralisando o transporte sobre trilhos no país durante 11 dias e, na Bahia e Sergipe por 16 dias. A unidade nacional da categoria foi essencial para a mobilização, graças ao Comando Nacional Ferroviário, recém-surgido em janeiro de 1988, da união dos sindicatos dos ferroviários (do Rio Grande do Sul, de Bauru, Central do Brasil, Bahia e Sergipe, Juiz de Fora, Lafaiete, Alagoas, Nordeste, Paraíba, Maranhão) e metroviários (do Rio Grande do Sul, Belo Horizonte e Pernambuco) e coordenado pelos dirigentes sindicais Carlos Santana, Arnaldo Fernandez, Luiz Webber e Agenor Ribeiro.
Deflagrada Greve Nacional da categoria metroferroviária de 08/11 a 13/11/1989.
A Campanha Salarial de 1989 coincidiu com a primeira eleição para Presidente da República. Durante o movimento paredista a pressão foi muito forte. Considerando a disputa acirrada entre os candidatos Lula e Collor e às vésperas das eleições (10/11), após reuniões com os Ministros da Casa Civil no Palácio do Planalto e o Presidente do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília – DF decidimos manter a paralisação, decisão sábia das lideranças metro-ferroviárias. No dia 13/11, reiniciaram-se as negociações com o Ministro dos Transportes, os presidentes da RFFSA, CBTU e TRENSURB, ocasião em que houve assinatura do ACT 1989/1990, garantindo reajustes salariais de 15% em novembro/1989, 51% em janeiro de 1990 e outras vantagens e benefícios, que apesar da política neoliberal estatal aplicada a partir de 1990 e as pressões das concessionárias privadas, muitas continuam vigorando.
GREVE DA NACIONAL DOS FERROVIÁRIOS E METROVIÁRIOS
24/05/1990
Salvador –Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL/CBTU
19/05/1993
Salvador – Estação Ferroviária da Calçada
GREVE PELO CUMPRIMENTO DOS 110%
07/06/1994
Salvador – Escritório Central da RFFSA
GREVE EM DEFESA DA FERROVIA
09/05.1995
GREVE EM DEFESA DA FERROVIA
14/06/1996
CAMPANHA SALARIAL CBTU
14/07/2000
Salvador – Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL CBTU
12/06/2001
Salvador – Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL CBTU
15/05/2002
Salvador – Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL
30.05. 2003
Salvador -Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL/CBTU
14.10.2004
Salvador -Estação Ferroviária da Calçada
CAMPANHA SALARIAL/CBTU
31.05.2004
Salvador -Estação Ferroviária da Calçada
Contra a Municipalização dos Trens
30.11.2005
Salvador -Estação Ferroviária da Calçada