No intuito de fortalecer e traçar diretrizes, membros da Federação Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários da CUT, reuniram-se no Hotel Vila Velha, em Salvador, nos dias 29 e 30 de novembro. Estiveram presentes: Paulino Moura, Antonio Eduardo (Fominha) e Antonio Rocha, do SINDIFERRO; Gerônimo Miranda Netto, Sindicato do Litoral de Santa Catarina; Roberval Placce e Vanderlei Gomes, Sindicato de Bauru, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; e Valmir de Lemos, Sindicato da Zona Central do Brasil.
A FITFCUT é uma entidade criada para agrupar os Sindicatos Ferroviários e gerar mecanismos de luta da classe, mas que ainda batalha para se legalizar junto ao Governo Federal. Segundo Gerônimo Miranda Netto, coordenador da Federação, o processo de legalização é árduo e lento, mas está bem próximo de se realizar. “Mesmo diante de uma enorme burocracia, nós cumprimos a nossa parte e entregamos todos os documentos necessários, exigidos pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), portanto, acreditamos que brevemente, poderemos ter um desfecho favorável, para que, assim, possamos legalizar essa grande unidade em defesa da classe trabalhadora ferroviária, cujo objetivo é garantir e ampliar direitos”.
Outro ponto chave do encontro foi o de realizar O 1º CONTRAFER – Congresso Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários da CUT, que deve acontecer nos dias 22, 23 e 24 de maio de 2013, no Centro de Treinamento de Líderes, bairro de Itapuã, na cidade de Salvador. O evento homenageará o Ferroviário Demístocles Batista, o Batistinha, símbolo de luta contra a ditadura militar. “Será o momento de fechar o ciclo do algo novo. Onde vamos debater os nossos direitos. Vamos também eleger os Membros da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho de Representantes”, disse. O coordenador também mostrou entusiasmo de fazer da FITF, uma entidade pujante, inspirada no passado. “A ideia é resgatar a luta ferroviária antiga. Depois de 1964, nunca tivemos uma federação legalizada, construída pelo trabalhador. Queremos resgatar os direitos dos trabalhadores da Rede Ferroviária, privatizada em 1996. Fazer um PCS (Plano de Cargos e Salários) articulado. Tudo isso será revisto”, completou.