O novo arranjo na área de transportes do Brasil está diminuindo o poder de atuação do Ministério dos Transportes. A presidente Dilma Rousseff está descentralizando o poder do Ministério. O novo ministro, César Borges, tomou posse nesta quarta-feira (03/04), mas as decisões estão sendo tomadas pelo Ministério do Planejamento, responsável pelo PAC 2; pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), responsável pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL); pela Valec, responsável pela execução das obras ferroviárias do PIL; e pela ANTT. Além das obras ferroviárias do PIL, a Valec será responsável pelo patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), responsabilidade até então do Dnit.
Durante a cerimônia de posse de Borges, a presidente agradeceu a atuação de Paulo Sérgio Passos no ministério e anunciou que ele permanecerá no setor, agora na diretoria da ANTT. O novo cargo de Passos ainda não foi anunciado.
“Nós não vamos sair inovando. Vamos seguir com o que já foi implantando e, se possível, aperfeiçoar a gestão corporativa e o planejamento estratégico, para que no final, tenhamos travado uma boa batalha”, declarou Borges em seu discurso.
César Borges tem 64 anos e é baiano de Salvador. Engenheiro civil formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ele foi governador do Estado da Bahia no período de 1999 a 2002, e senador da República de 2003 a 2011. Ele também ocupou o cargo de vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, de maio de 2012 até 02 de abril deste ano, respondendo pela administração, supervisão e coordenação da área de governo da Empresa.
Fonte: Revista Ferroviária