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Pessoas com deficiência exigem respeito e políticas de inclusão no mundo do trabalho

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado nesta quinta-feira (21) em todo Brasil. Estabelecido pela Lei nº 11.133, de 2005, representa um marco importante para sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de promover a inclusão das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida cotidiana.

Um dos principais objetivos deste dia é destacar a luta contra o preconceito e a inacessibilidade pública, dois obstáculos significativos que dificultam a vida dessas pessoas, mas que não se encerram nisso. A discriminação e as barreiras físicas ou sociais que limitam o acesso a serviços e oportunidades são questões centrais que merecem discussão e ação de empresas e do poder público.

Segundo a pesquisa divulgada em julho pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 18,6 milhões de pessoas com deficiência.

Para o comerciário Edson Bertoldo, secretário de Políticas Sociais da CUT-SP, a data é uma oportunidade de reflexão sobre uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

“Lutamos para que as pessoas com deficiência possam desfrutar de todos os direitos e oportunidades que merecem. Precisamos de políticas públicas que garantam a inclusão no mercado de trabalho e tragam maior dignidade”, afirma o dirigente.

O bancário aposentado, Isaías Dias, faz uma reflexão em relação à Lei de Cotas nº 8213, de 1991, que representa um marco significativo na busca pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho brasileiro.

“Existem ainda muitos desafios para que pessoas com deficiência sejam contratadas nas empresas. Sabemos que a Lei de Cotas não é cumprida em sua integralidade”, aponta.

A legislação citada por Dias estabelece que empresas com 100 ou mais funcionários devem destinar uma parcela de suas vagas para profissionais com deficiência, visando promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação.

Além de fomentar a diversidade, essa lei também incentiva a adaptação de ambientes e práticas de trabalho para garantir a acessibilidade e acomodação das necessidades específicas dos trabalhadores com deficiência.

“Ao longo dos anos, a Lei de Cotas tem contribuído para a construção de um mercado de trabalho mais inclusivo, promovendo a participação ativa e produtiva de pessoas com deficiência em diversas áreas profissionais, mas é fundamental avaliar o quanto a lei está sendo aplicada de fato pelas empresas e em quais setores podemos garantir avanços”, avalia o secretário de Comunicação da CUT-SP, Belmiro Moreira.

Fonte: CUT



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