A construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) de Salvador ainda não tem uma data definida para começar. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), Carlos Martins, só faltam alguns ajustes na discussão com a Caixa Econômica Federal para a liberação da verba – apesar do governador Rui Costa ter dito, em entrevista feita nesta terça-feira (16), que o projeto aguardava retorno do Ministério do Planejamento. Em entrevista a Mario Kértesz, da Metrópole, Rui explicou que o empreendimento custará, ao todo, R$ 1,2 bilhões, e que o governo federal pediu para a obra ser adiada para conseguir o valor global. Para que começasse imediatamente, o governo estadual aceito bancar metade do custo. “Eu quero soltar a licitação o mais tardar em julho”, disse o governador. O gestor disse ainda que o VLT integrará uma série de obras, como a construção de avenidas e a expansão do metrô, o que deverá “remodelar a mobilidade” da cidade. “No final de 2017, Salvador terá a melhor mobilidade urbana de todas as capitais”, prometeu. Além disso, Costa acredita que o VLT será um “vetor de desenvolvimento” para a região do subúrbio, com a criação de oportunidades de serviço e a abertura de hotéis e restaurantes. “Agora a gente vai poder compartilhar aquela beleza com os turistas. Depois que eles visitarem o Comércio e participarem do novo Centro de Convenções, já entram no VLT e saltam lá”, disse. O chefe da Sedur concorda. Segundo ele, o traçado do veículo passa exatamente na frente do terreno em que o Estado pretende construir o novo Centro de Convenções, e terá total integração com os equipamentos do local. Para ele, as transformações realizadas no local fazem parte de um movimento internacional. “Em todo mundo já está acontecendo essa recuperação dos centros históricos. No Rio de Janeiro, com o Porto Maravilha, em Buenos Aires, Portugal, foi a mesma coisa. Quando você revitaliza essas áreas que estavam degradadas, aplica investimentos, revigora o turismo de toda aquela região”, conclui.
Fonte: Bahia Notícias