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CUT defende menos imposto para o trabalhador e que o rico pague mais é justiça social

O Brasil tem uma intricada rede de impostos federais, estaduais e municipais fazendo com que o país seja um dos que mais cobram tributos. Ainda assim, as contas governamentais não registram arrecadação suficiente para todas as necessidades da população, carente de políticas públicas, apesar de diversos benefícios como o Sistema Único de Saúde e o Bolsa Família, para citar apenas alguns.

Embora se reconheça a necessidade de arrecadação, o país precisa rever a sua política tributária que hoje penaliza mais os trabalhadores que ganham a partir de dois salários mínimos (R$ 2.824), enquanto o 1% da população mais rica paga bem menos. Atualmente a maior parte da renda dos mais ricos vem de lucros e dividendos de suas empresas e negócios, uma renda isenta de imposto. Enquanto um trabalhador que ganha acima de dois mínimos é obrigado a pagar o tributo, um grande empresário, banqueiro ou investidor que recebem fortunas em lucros e dividendos possui inúmeras formas de até não pagar nada sobre tais valores.

Dados da Receita Federal do ano passando mostram o 1% mais rico possui fortuna média de R$ 4,6 milhões. Outra fatia desse segmento, 0,1% dos brasileiros, possui R$ 26,2 milhões. E, outra parte, 0,01% dos brasileiros mais ricos possui fortuna média R$ 151,5 milhões.

Diante desse abismo tributário é que a CUT vem defendendo que o trabalhador pague menos imposto e o rico pague mais.



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