O Metrô de Salvador, operado pela CCR Metrô Bahia, completou seis anos de existência, ontem (quinta, dia 11). Se por um lado, há de se comemorar o projeto de Parceria Público-Privada que deu certo, depois de mais uma década de obras paradas (o metrô da capital baiana remonta do final dos anos de 1990 e reuniu todos os clichês de grandes obras no Brasil), por outro, o desafio é grande em meio à pandemia do novo coronavírus.
O Metrô de Salvador, que vinha antes da pandemia, alcançando recordes e crescimento no número de usuários, já sofre uma certa diminuição, graças a quarentena implantada pelos governos municipal e estadual, provocada pelo Novo Coronavírus. No dia 11 de junho de 2014, quando começou a operação assistida e gratuita em cinco estações da Linha 1 (Lapa, Campo de Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro) eram 60 mil passageiros transportados/dia. Com as linhas 1 e 2 completas, chegando até ao Aeroporto de Salvador em 2018, o sistema pulou para 370 mil passageiros/dia.
Ao contrário do que ocorre em outros sistemas metroviários do Brasil, o Metrô Bahia registrou uma expansão considerável. Hoje, conta com duas linhas e 20 estações, distribuídas por 33 km de trilhos. A conexão com o sistema de ônibus é realizada em oito terminais de integração, sendo sete deles administrados pela CCR Metrô Bahia. A frota é composta por 40 trens fabricados pela Hyundai-Rotem, cada um deles com capacidade para transportar mil passageiros por viagem.