A LafargeHolcim e a VLI fecharam uma nova parceria para o transporte de cimento a granel da fábrica de Pedro Leopoldo (MG) até o Porto de Aratu, em Candeias (BA), pela malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). No município baiano, os caminhões da LafargeHolcim são abastecidos e seguem viagem até a região metropolitana de Salvador para serem descarregados diretamente nos clientes da cimenteira.
As empresas já têm parceria no abastecimento de combustíveis sólidos das unidades localizadas em Minas Gerais. O novo contrato, segundo a VLI, representa um incremento de mais de 50% no fluxo ferroviário da LafargeHolcim. Dessa vez, o produto transportado na FCA é um cimento de alta resistência inicial e final utilizado por concreteiras, indústrias, empresas de pré-fabricados e pré-moldados.
”Temos um parque com 137 vagões próprios que estavam parados em Pedro Leopoldo. Passamos a utilizar todos eles, que circulam até Aratu, fazendo o ciclo completo da operação. O trajeto por ferrovia é mais competitivo economicamente. Dessa forma, alavancamos nossa presença no mercado técnico da Bahia, onde tínhamos baixa participação, com um produto diferenciado, gerando maior disponibilidade e agilidade no atendimento junto ao cliente e ainda reduzimos as emissões de CO2 nesse processo logístico”, explica Patrick de Paula Richa, gerente Comercial do Nordeste e Norte de Minas da LafargeHolcim.
Pela cimenteira, o projeto ainda inclui obras no terminal, em Aratu (BA). As atividades estão em andamento, com término previsto para o fim de dezembro. A meta é que, em fevereiro de 2021, a unidade esteja operando em plena capacidade. Para a VLI, o fluxo reforça o potencial da ferrovia, especialmente o trecho entre os dois estados, e a capacidade da companhia em se adaptar para atender a demanda do cliente. ”Essa parceria é sinônimo de cooperação. A LafargeHolcim já possuía os vagões. Adicionamos a nossa expertise para oferecer uma solução logística que gera valor para todos”, destaca Asley Ribeiro, gerente geral Comercial da Siderurgia e Construção da VLI.
Fonte: Revista Ferroviária